terça-feira, 19 de abril de 2011

Olavo Bilac

Conhecido por sua atenção a literatura infantil e, principalmente, pela participação cívica, era republicano e nacionalista; também era defensor do serviço militar obrigatório[1]. Bilac escreveu a letra do Hino à Bandeira e fez oposição ao governo de Floriano Peixoto. Foi membro-fundador da Academia Brasileira de Letras, em 1896. Em 1907, foi eleito “príncipe dos poetas brasileiros”, pela revista Fon-Fon. Bilac, autor de alguns dos mais populares poemas brasileiros, é considerado o mais importante de nossos poetas parnasianos. No entanto, para o crítico João Adolfo Hansen, "o mestre do passado, do livro de poesia escrito longe do estéril turbilhão da rua, não será o mesmo mestre do presente, do jornal, a cronicar assuntos cotidianos do Rio, prontinho para intervenções de Agache e a erradicação da plebe rude, expulsa do centro para os morros"
wikipedia

É dele o poema que nunca saiu da minha cabeça, desde a primeira vez que o li...
Aquela palavra difícil marcou-me e ainda mais a felicidade de descobrir que o que entendi dela estava certo...
A mensagem... Bem, a mensagem passada pelo poema é, a meu ver, uma das mais verdadeiras...
Vamos ao poema...

Via Láctea
Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto,
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E ao vir do Sol, saudoso e em pranto
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado-amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Têm o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem pode ter ouvido
Capaz de ouvir e entender estrelas."

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo!!!!!!!!!! você também tem alma de poeta. BJS.

Froman disse...

Oba!!!!
Adorei.... Quisera ter alma de poeta e, escrever como eles.. rs =)