sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Homenagem a meus pequenos...

Texto binitinho para meus queridos alunos... Final de ano cheio de surpresas boas!!! Catarina Lopes aprovada pra Fio Cruz e Nave. Alessandra Lyra com bolsa de 100% no Elite Ramon Farias com 100% de bolsa no Santa Mônica... E as surpresas boas estão só começando... É muito orgulho pra uma professora só... Espero que a caminhada de vocês seja essa subida linda que vocês estão realizando... Sempre que precisar, contem comigo! "O menino olhava o avô escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: - Você está escrevendo o que aconteceu conosco? E por acaso, é sobre mim? O avô parou a carta, sorriu, e comentou com o neto: - Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial. - Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida. - Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo. 'Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade'. 'Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.' 'Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça'. 'Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.' 'Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação'." Texto retirado de:http://pensamentoslucena.blogs.sapo.pt/717297.html Musica de hoje, especialmente para vcs depois de tantas mudanças... http://www.youtube.com/watch?v=avj5O3IUFNE discurso que eu amo: http://www.youtube.com/watch?v=yw5fuDMblYg

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Avô, amor incondicional, açucarado... Um elo que jamais devia se perder...

Nunca pensei que uma letra de música pudesse doer tanto... Que saudade do meu piuí verde, das tardes com toddynho e batata frita. Que saudade dos pisos de tabua corrida... Saudade das cantorias durante as refeições quando a comida estava gostosa, das canções que embalavam meu ninar... especialmente de uma que dizia assim "se eu fosse um peixinho e soubesse nadar eu tirava a Fernandinha lá do fundo do mar". Saudade de chegar à casa e ter um sorriso banguela (o mais verdadeiro do mundo)me aguardando. Do "beijinho pra crescer" toda noite antes de dormir, das estórias de pescaria... Sinto tanta falta que não cabe em mim, escorre pelos olhos... Sei q vc está melhor mas minha vida ficou muito mais triste... É, Véio Oscar, acho que todo guerreiro tem seu ponto fraco... Até Aquiles tinha o seu... Acho q o meu é admitir que posso ficar triste. Sempre está td bem... Mas tá difícil, viu? Amar incondicionalmente uma pessoa é ser egoísta... é querer ela ao seu lado sempre... E eu sou extremamente egoísta no que diz respeito a você... =( p.s: saudade a parte, está td na mais perfeita ordem... Só precisava que o mundo soubesse o quanto tenho orgulho de ser sua neta e o quanto te amo! =) Musica para relembrar... http://www.youtube.com/watch?v=MiV8GarcHHo

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Fragmento

Uma tarde de primavera como outra qualquer. A vida estava difícil e ele não fazia idéia de o que fazer para apaziguar seus sentimentos. Tinha medo de tudo que poderia acontecer caso ele cedesse a idéia estapafúrdia de largar tudo e sumir... Resolveu encarar o dia sufocante de trabalho com seu costumeiro sorriso e suas palavras gentis, que por vezes escondiam o dragão que vivia em seu mais profundo âmago.... Tudo parecia conspirar contra sua vontade, apesar do que aquele escritor de sua infância insistia em dizer: "quando se quer algo de verdade todo o universo conspira a favor". Começou a questionar sua sanidade mental... A física, ele sabia há tempos, estava comprometida. Chegou a conclusão que se ainda não rasgava dinheiro entre um maço de cigarros e outro estava em plenas faculdades mentais. Teve uma manha difícil e achou que nada poderia piorar seu dia... Como poucos dias em sua vida, estava redondamente enganado e o que veio ao final da tarde transformou aquele dia em algo digno do limbo do esquecimento... Pra sempre... Esgotado, derrotado, triste, decepcionado com ele mesmo e com todos que o cercavam ele resolveu sair e caminhar. Chegou a orla mais rápido que esperava e o contato com a areia e o mar recarregou suas energias. Olhou o vai e vem das ondas, sentiu o agradável cheiro de maresia, sentiu alegre a brisa costeira tocar seu rosto. A perda recente tocou seu peito e ali, longe de tudo e todos fez algo que não se permitia desde quando deixara de acreditar no papai Noel: chorou copiosamente. O mar, sempre seu companheiro parecia querer abafar o som de suas lamurias e as ondas pareceram quebrar mais perto dele. Após o que pareceu uma eternidade naquele fundo de poço que ele chamava depressão, decidiu levantar a cabeça e enfrentar o que estivesse por vir... Estufou o peito, fez um pequeno percurso correndo na areia para se preparar para o porvir. Mergulhou e as águas escuras do mar frio naquela noite levaram toda sua treva para um local longínquo e profundo, onde ele jamais as veria ou sentiria novamente. Saiu dali renovado. E chegou a mesma conclusão que chegava todas as vezes que a vida tentava sabotá-lo: as pessoas são cruéis, egoístas, vis. Mas não importa o que o mundo te oferece e sim o que você quer tirar dele... Só porque as pessoas não te ofertam aquilo que você considera o melhor, não significa que não estejam te oferecendo o melhor que possuem. Então, independente do que viria e do que devia enfrentar ele resolveu ser o mais doce e amável possível. O mundo podia não merecer nenhuma gentileza, mas ele certamente não merecia mudar seus valores por isso... Levantou-se, entrou no carcome seguiu em direção ao quarto de hotel onde estava hospedado. Tomou um banho bem quente e deitou na cama. Foi uma noite sem sonhos...

sábado, 12 de maio de 2012

Saudade

Texto escrito há algum tempo, mas que até hoje fala sobre como eu vejo e sinto esse sentimento tão paradoxo, que sentimos a cada dia. Espero que gostem.
Saudade é aquela vontade de querer estar perto de quem não alcançamos. E um aperto no peito com um nó na garganta, que nos vem a cada tentativa frustrada de pegar o passado e transportar ao presente. Saudade, palavra exclusiva do vocabulário português, que expressa tão bem a angústia lancinante da perda de alguém... em qualquer cultura. Saudade é querer abraçar o mundo e só entrelaçar uma árvore. É olhar o infinito do mar e sentir falta de você... Saudade é procurar no céu aquela estrela que surgiu com a perda daquele que amamos. É se olhar no espelho e buscar os traços do rosto já meio apagado na memória, que nos representa tanta coisa... Saudade é sentir o cheirinho da infância feliz, ouvir a música dos momentos comuns. É lembrar, em detalhes, de tudo que aconteceu, no dia em que a fotografia que você está olhando, foi tirada. Saudade é sentir frio por dentro. É querer o colo reconfortante que não voltará. Saudade é analisar todos os seus atos e imaginar se a pessoa que nos faz falta os apreciaria. Saudade é olhar o seu cão abanando o rabinho e lembrar-se das manhãs na praia. É sentir a brisa tocar o seu rosto como o afago desejado. Saudade é olhar ao redor e ver o lugar vazio ao seu lado. Saudade é aquela ferida que jamais cicatrizará e, sempre nos mostrará a importância de viver o presente como ele o é: único. Saudade é querer estar perto e não conseguir. É chegar ao topo da montanha e não apreciar a vista. Saudade é o que eu estou sentindo agora. É esse sentimento doído que me faz perceber que tudo o que sou hoje devo a todos os momentos vividos até aqui. Saudade é não poder olhar nos seus olhos e dizer: “Obrigada por tudo! Eu te amo!”
Fernanda Roman

sábado, 24 de março de 2012

A proporção que uma metáfora espontânea pode tomar...

Me peguei falando sobre a morte outro dia com um taxista e ele me perguntou o que eu achava da morte... A resposta saiu instantaneamente, sem pensar e foi: "Acho necessária: se não fossem as folhas mortas de uma árvore caírem no solo perto de sua genitora, esse mesmo solo acabaria por não ser adubado e toda a árvore morreria...." Parei pra pensar depois, com calma na profundidade dessa metáfora... Acho que sem perceber expliquei a mim mesmo pq morrer é tão importante quanto nascer... Se pensarmos que nossa arvore genitora é o mundo, somos extremamente necessários para adubação do planeta, além de para criar espaço para novas vidas... Triste sim, em alguns casos, traumatizante ou intenso demais... Mas morrer, passou a ser em minha opinião o 3 segundo ciclo mais importante de nossas vidas, perdendo apenas para o nascimento e reprodução... O que e/ou se encontraremos algo após a morte deixou de ser importante para mim, quando percebi a plenitude do meu papel biológico no ciclo da vida ambiental mundial... E mesmo parecendo extremamente frio e científico demais, estou feliz de ver na morte um motivo palpável, científico e essencial... Ainda assim me reservo o direito de sofrer a perda de quem amamos... Mas inclusive o ciclo de luto nos leva ao aperfeiçoamento biológico e social... Assim, apesar da dor da ausência, lancinante cruel e, sobretudo, vitalícia da ausência daqueles que nos são caros, descobri, sem querer, que devo ficar de certa forma feliz quando alguém parte desse mundo. Doutrinas Espiritualistas e seus credos de lado, o Kardecismo está absolutamente correto quando afirma que deixamos essa esfera apenas quando terminamos de cumprir o que deveríamos ter feito aqui... Esperanças humanas e extremamente necessárias para seguirmos em frente de volta, apesar disso tudo e, independente da religião ou credo de qualquer um, acredito que de certa forma nos reencontraremos algum dia, assim como as folhas mortas de uma árvore se tornam os nutrientes tão necessários para o crescimento desta mesma árvore. E quem disse que esse reencontro precisa ser inteligível ou perceptível para todos nós? Tenho certeza que a folhinha que nasceu na árvore nunca pensou que se encontrou com seu ancestral... Mas também tenho certeza que sem esse reencontro ela jamais teria surgido para tornar a copa da árvore mais elegante, e sua vida mais duradoura... Explicações biológicas a parte, a morte se tornou, para mim, uma parte feliz do ciclo de vida de alguém, apesar de toda dor deixada a quem fica... Afinal, enquanto animais que vivem em sociedade e, principalmente, enquanto seres humanos, somos egoístas quando o assunto é manter aqueles que nos são estimados a nossa volta.... E é esse egoísmo que nos faz sofrer tanto a perda de alguém... Nada mais natural e também nada mais triste que esse egoísmo possa existir em nós... Acho que esse é o pior defeito de todo ser humano... Pois algumas vezes ele interfere inclusive nas perdas diárias que sofremos, como uma amizade desfeita, um amor findado ou até mais simples que isso um bem perdido... Acho que o grande segredo da humanidade está não está em descobrir o segredo da longevidade mas em descobrir se, como, quando e o que fazer para mudar esse pequeno defeito de fabricação... O mundo seria mais agradável e prazeroso sem ele...

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Ano novo, texto novo...

Ano novo, postagem nova! To trabalhando nesse texto... Quem sabe até o final do ano ele sai inteiro... Por hora é só um fragmento... Espero que gostem... "Era um fim de tarde típico de outono: brisas suaves acariciando seu rosto, o cair da noite precoce e veloz, folhas se jogando dos galhos e, aquela sensação de nostalgia que o acompanhava desde a infância e, o pegava de jeito nessas noites. Ele estava em seu carro, um Mustang 1973 conversível. Esse era o local onde mais gostava de passar o tempo e pensar na vida, seu santuário. Era nesse carro preto, com detalhes em grafite, e interior de couro também preto, rodas aro 21 cromadas, que Sam refletia sobre seu mais novo trabalho. Esta seria a primeira vez que ele precisaria usar um disfarce. Isso só tornava esta empreitada mais interessante, pois fugia do comum. Desta vez, ele não poderia simplesmente sair por ai com seu o confortável visual de herói de revistinhas de detetives: calça e blusas pretas, suas botas de couro e sua pistola no coldre de ombro, usada apenas em situações “de extrema necessidade”, como ele mesmo dizia (talvez tentando se convencer que não tinha nenhum impulso de pegá-la a cada instante de perigo). Sam tinha concordado em trabalhar em conjunto com os federais dessa vez. Apesar de ser um lobo solitário e, de estar cada vez mais convencido que sua parceria com Sarah, a detetive do FBI que lhe propôs o trabalho em equipe, não lhe renderia frutos muito proveitosos. Obviamente, o fato de Sarah ter despertado nele um desejo quase animal (que ele não imaginava que fosse sentir novamente desde a trágica morte de sua esposa) , desde a primeira troca de olhares, não teve muita influência em sua decisão. Muito menos o fato dela estar tão ávida por pegar Ethan, quanto ele próprio, afinal o cara destruira sua vida. Apesar de todos os indícios revelarem que desta vez, como há muito não fazia, estava deixando se levar por impulso; um impulso idiota chamado desejo, que torna a cabeça de um cara frio, calculista e perfeccionista como ele em um simples bolo de merda, deixando a pessoa tola; Sam sabia, em seu âmago, que se ele quisesse acabar com Ethan ia precisar de todo investimento que sua mais nova amiga estava prestar a lhe fazer. Por isso cedeu. Mas se engana quem pensa que ele pretendia levar a parceria até o fim. Não... o que ele queria era a grana, as armas e todos os apetrechos que lhe permitiriam uma busca mais veloz e certeira. Agora, neste inicio de noite ele estava prestes a começar o trabalho. Levaria seu Mustang o mais longe e seguro que conseguisse, o deixaria próximo a uma rota de fuga que só ele conhecia e, colocaria seu disfarce. " continua... By Me P.s: To trabalhando em um texto diferente hj.... Quem sabe amanhã eu posto...