quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Infância

Eu fui criança e ñ tive Blackberry, Iphone, Wii, Play3, DSI, mto menos
Xbox.
Eu brincava de queimada, taco, roba bandeira, só ia para casa qdo escurecia.
Minha mãe ñ me ligava no celular, só gritava: PRA DENTRO! brincava c/amigos, descalço, na areia, no barro, e ñ usava sabonete antibacteriano.
Na escola me apelidavam de td e eu descontava e apelidava tb,e ngm sofria de "bulliyng"...
Não usava capacete pra andar de bicicleta, nem culpava o sistema de ensino se fosse mal nos estudos.
Minha mãe nunca foi presa por me bater ou colocar de castigo e, eu nunca usei drogas, sofri de "Transtornos", tomei "Ritalina"...
Banhos de mangueira e sobrevivi.
Assisti desenhos violentos (Cavaleiros do Zodíaco, Pica-pau, Tom & Jerry) e, não virei "serial Killer", ao contrário, aprendi com esses desenhos conceitos como lealdade, companheirismo, amizade e determinação... (Pô, fala sério os CDZ morriam uns pelos outros ou por atena e, Jerry e Pica-pau sempre conseguiam o que queriam...)
Que infância boa! Anos de ouro, que jamais voltarão...
Pena dessa geração Y, que sabe td de informática e tecnologias, mas apanha feio da vida por nada saber de relacionamentos interpessoais, perseverança ou msmo de diversão, brincadeiras...
Sou feliz por ter passado por tudo isso sã e salva... E mais... Faria td de novo!!!
Me perdoe a sociedade, mas INFÂNCIA é fundamental...

Adaptado de uns dizeres sem fonte no Facebook...

terça-feira, 2 de agosto de 2011

AMIGOS

É... Acho que sempre que me definem usam a palavra "0amiga"... Isso é uma grande verdade... Sou amiga mesmo, incondicional...
Mas, a maioria dos meus amigos sofrem com minha mania de sumiço...
O dia do amigo passou e eu, boa amiga relapsa que sou não mandei um smszinho a nenhum deles...
Mas, eu os amo a cada um e, não sei viver sem eles...
Por isso, ao ler essa crônica hoje me identifiquei muito msmo e resolvi compartilhá-la com vcs...
Quem sabe assim vcs se sentem osculados e amplexados...
Muito obrigada por estarem sempre a meu lado, msmo sem saber disso as vezes..

"Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos .
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os."
Vinícius de Moraes